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"Para formular uma discussão sobre o niilismo, a investigação do primeiro capítulo considera o ambiente histórico em que se mostram evidências para pensar o niilismo como problema filosófico, seguindo a análise e crítica do filósofo Friedrich Nietzsche a partir dos principais conceitos no interior de sua obra: decadência, morte de Deus, desvalorização de valores, transvalorização de valores, vontade de poder e eterno retorno; são alguns dos conceitos e servem de arcabouço para apontar uma crítica à metafísica. No segundo capítulo é feita uma análise sobre as ideias surgidas a partir da leitura de Nietzsche que são desenvolvidas entre o filósofo Martin Heidegger e Ernst Junger. Um diálogo que circunscreve o niilismo e os seus dedobramentos para a Era da Técnica, e, em última análise pensar a sua superação ou ultrapassagem."
Resumo da dissertação apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre no curso de Pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Área de concentração: metafísica.
Trackl na p 10
"Um livre-pensador realiza antecipadamente o desenvolvimento de gerações inteiras"
(NIETZSCHE, 2005, p.52)
Ocidente
Lua, como se um morto saísse
Da caverna azul,
E muitas flores caem
Sobre o atalho rochoso.
Prateado, chora um doente
No lago crepuscular,
Em barco nego
Amantes se foram.
...
Oh, grandes cidades
De pedra, construídas
Na planície!
Tão sem-fala
O sem-fala
O sem-pátria segue
Com fronte sombria o vento,
As árvores nuas na colina.
Oh, distantes e crepusculares rios!
Com violência amedrontam
Aterrador rubor vespertino
Em nuvens de tempestade.
Oh, povos agonizantes!
Pálida vaga
Esmagando-se na praia da noite,
Cadentes estrelas.
(Trackl)
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