sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

No Passado e no Futuro Estamos Todos Mortos; Miguel Esteves Cardoso


2573
NO PASSADO E NO FUTURO
ESTAMOS 
RODOS MORTOS
eD. Porto Editora, 2019


«Pensar na morte é a melhor maneira de dar valor à vida.
O tempo que perdemos a fazer coisas que não são prazeres nem nos ensinam nada é um terrível
desperdício. O melhor, para dar valor à vida,
é fingir e imaginar que se morre todos os dias.
É fácil. Estarmos cá, vivos e conscientes, é uma estranha excepção, que vai a favor de todos 
os que morreram e nunca mais voltaram.»

MEC- in contracapa


domingo, 22 de novembro de 2020

Regresso a Casa - José Luís Peixoto


...
Afinal, havia muitas estradas para chegar aqui, havia dias seguidos num diário, páginas para traduzir palavra a palavra. Afinal, havia amigos. Havia toda esta família que me olha e que olho. Aqui estou de novo. Pronto para o almoço de domingo.

in contracapa

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NOTA:
Os livros que aqui vou registando constituem a biblioteca AZ- Biblioteca de António&Zaida (Nunes).
Portanto, não podem reflectir, obrigatoriamente, os hábitos de leitura de qualquer um de nós, individuamente.


 

terça-feira, 20 de outubro de 2020

António Lobo Antunes: Diccionario Da Linguagem das Flores; Walter Hugo Mãe: Contra mim; Isla Dewar: Almas (quase) Gémeas


2569
ed. 2020

"Um autor com uma facilidade prodigiosa para enlaçar obras-primas, que dentro de cinco mil anos, em argila ou em pó de estrelas, continuarão a ser lidas com paixão."
El País


2570
ed. 2020


2571
ed. 2020
ed. Quinta Essência

 

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

onde as maçãs crescem, Carlos Lopes Pires 2020

 



2568
ed. 2020
O autor teve a amabilidade de me convidar, como amigo, para colaborar na sessão de apresentação do livro, no dia 12 de Setembro de 2020, no jardim da Casa-Museu João Soares. Estávamos em tempo de contingência da pandemia COVID-19, por isso viemos para o ar livre. O tempo estava majestoso e a sessão, bem concorrida, correu muito bem.
Participei dizendo umas palavras de carinho e de abono sincero à pessoa do autor e à sua obra. Quem fez a apresentação propriamente dita foio nosso comum amigo e escritor Luís Vieira da Mota.
Eis o que eu disse:
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Onde as maçãs crescem


Minhas Sras e meus senhores

amigos

Carlos Lopes Pires é um poeta constante. Já o escreveu taxativamente MFM (Manuel Frias Martins) na sua impressionante recensão crítica, que publicou no nº 201 Maio/Agosto2019 da sempre conceituada revista COLÓQUIO|Letras, a propósito do “a noite que nenhuma mão alcança” dado a lume há dois anos atrás.   Já?!

Nós estamos aqui hoje e desta forma, somos, também, testemunhas do intenso labor poético de Carlos Lopes Pires que soma mais de um quarto de século a publicar Poesia sempre rodeado de amigos que comungam esta sua faceta profundamente humana.

  Já são mais de 20, os livros de poesia de sua autoria. Não fiz a contabilidade, mas as contas devem estar certas ou quase. Claro, sou contabilista, logo devia falar em números precisos; mas não estamos aqui para falar de números.

Esta minha intervenção não é senão um intróito para o que já a seguir vamos ouvir do nosso amigo comum e emérito escritor, Luís Vieira da Mota, que ele sim, é a personagem certa para dizer do seu modo de ver a vida e a obra de Carlos Lopes Pires. Até porque são muitos os anos de convívio literário e de franca amizade que já os unem…

De qualquer modo, não posso deixar de aproveitar este ensejo para dizer umas coisas acerca deste livro que agora vai ser apresentado e que fala dos sítios onde as maçãs crescem. Com este título o poeta e amigo Carlos Pires pretenderá o quê? Chamar-nos a atenção para o paraíso que pode ser o sítio onde vivemos neste mundo? Haverá só um mundo? Cada um de nós será um mundo? Teremos que considerar que o mundo não é uma coisa definida antes teremos que admitir que o mundo é um conjunto indeterminado de mundos?!  Mas sendo um conjunto indeterminado de mundos, será que não tem princípio nem fim? Estaremos nós disponíveis para aceitar que o tempo dura tanto tempo quanto o tempo que demoramos a sintonizar o nosso próprio eu?  Ou mais?!

Aqui chegado ocorre-me que a continuidade do tempo poderá não existir no que é eterno, mas sim no efémero e transitório. Ou seja, nas coisas simples a que o amor deverá presidir.

Quero eu tentar dizer que a poesia poderá ser esse espaço entre o transitório e o eterno. E que a poesia de Carlos Lopes Pires revela esse carácter e essa sensibilidade. E, visivelmente, também se rebela contra as convenções da literatura tradicional que tende a ambicionar o eterno da fama e notoriedade pessoal através da palavra.

A poesia de Carlos Pires assume uma atitude de contributo para que as pessoas se possam compreender a si próprias cada vez melhor. Para isso o poeta não se cansa na procura de novos modelos para a representação do mundo e da realidade, transportando a sua própria realidade e a que ele observa a partir da dos outros. E com uma preocupação suplementar: a de renovar as coisas reais e reintegrá-las na vida.

A poesia, tal como Carlos Pires nos sugere, é quem melhor nos pode induzir ao interesse pelas coisas simples e a compreensão destas, sim, é que nos poderá levar a perceber a complexidade da vida.

Ou seja, e para finalizar esta minha singela divagação, pressente-se que o poeta tende a mostrar-nos o sentido da vida impulsionando o leitor a sair de situações desesperadas e a recuperar o desejo duma vida simples mas sem perder a sua capacidade de sonhar.

Carlos, meu amigo, mestre, a tua poesia tem sido para mim um bálsamo muito especial contra o medo da minha ignorância.

E um grande estímulo para descomplicar a vida aceitando os princípios cósmicos que orientam a nossa própria existência.

Mais não vou acrescentar a este meu testemunho, que o Luís Vieira da Mota, por ti muito justamente homenageado dedicando-lhe expressamente este teu livro, se vai encarregar a preceito, de tal missão.

-

Obrigado, poeta, pela poesia com que tens ajudado a vestir o mundo e mostrar que vale a pena o convívio de que todos nós necessitamos, mas que nem sempre o conseguimos alcançar.

Obrigado por seres um amigo com quem também é possível dialogar com o recurso ao poema…  

--

Claro, não podia deixar de vos ler o poema da página 80, dada a afinidade que o passou a ligar a mim, pessoalmente, e que eu agradeço do fundo do meu coração o carinho que nele e em nós se reflecte.

Leiria, 12 setembro 2020

António Nunes

-

(ver reportagem mais completa sobre o lançamento deste livro em 

Os Illuminati, matilde campilho, jóquei, Pensa como um monge

2566
Haverá uma conspiração secreta para decidir o curso da História?

2565
é urgente a pessoa mais do que o número, a palavra mais do que a fórmula, o poema mais do que a moeda.

2564

"pétalas num ramo negro, molhado"  -ezra pound


2567
Programa a mente para uma vida serena e com sentido





 

Vários 2560-2562 Rita Ferro- Os pássaros cantam em Grego/ rosa oliveira (poesia- autora viseense) (col Tinta da China coordenada por Pedro Mexia)



2561
2562



2560

 

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

2563 Margarida Espantada - Rod Guedes Carvalho

 



2563
abril2020

...~
Não devemos recear livros duros. As histórias que mais nos prendem trazem uma catarse que nos carrega as mágoas, personagens que apresentam as suas semelhanças connosco. 
...
Francisco Guedes de Carvalho

in cintracapa


sábado, 20 de junho de 2020

Kafka e outros registado no blog 1 antigo

18/07/2011


Feira do Livro em V. N. de Milfontes # 1647 a 1660


Livros comprados na Feira do Livro em V. N. de Milfontes em 17 de Julho de 2011:

1647
A Consciência de Zenzo
Italo Svevo
D. Quixote 2009
-
1648
António Botto
Canções e Outros Poemas
Edição, cronologia e introdução de
Eduardo Pitta
ed. quasi, 2008 - 6,00€
-
1649
Recados ao fado
José Luís Gordo
Misótis, 2004 - 4,00 €
-
1650
Poemas, Maio, trabalho, luta
Ed, comemorativa do 120º aniversário do 1º de Maio
Ed. Avante, 2010 - 10,71€
-
1651
Caricatura em Portugal
Rafael Bordalo Pinheiro, pai do Zé Povinho
João Medina
Ed. Colibri, 2008 8,00 €
- ver reproduções das capas de "O Seculo" Suplemento Illustrado" de 24 de Novembro de 191
e "O Seculo Comico" de 4 de Junho de 1917, em que o Director era Acácio de Paiva
-
1652

Grandes Dúvidas da Língua Portuguesa
Falar e escrever sem erros
Elsa Rodrigues dos Santos
- Regras do novo acordo ortográfico
- Resposta a mais de 300 dúvidas de gramática
- Conselhos para o uso correto da língua
Ed. a esfera dos livros, 2011       17,10€
-
1653
Este corpo que vos deixo
Poesia
Pedro Águas
Ed. Absinto, 2009
- 5,00€ comprado em Grândola, à mesa dum restaurante.
-
1654
A Garrafa Flutuante
Poemas reeditados
Pedro Águas
Peter Waters Edições, 2007
- 5,00 comprado em Grândola, à mesa dum restaurante.
-
1655
Cem Poemas Portugueses do Riso e do Maldizer
Selecção, organização e introdução de José Fanha e José Jorge Letria
Ed. Terramar, 2ª edição 2008   11,30€
-
1656
Contos e Vivências do Sudoeste Alentejano
Maria Vitória Afonso
Ed. Colibri, 2008    - 2,00€
-
1657
Metamorfose
Franz Kafka
Ed. Livros do Brasil, 2010
-
1658
O Nº 11
Margarida Fonseca Santos
Ed. Colibri, 2008
1º Prémio Literário Manuel Teixeira Gomes - 2007
-
1659
Escritores Portugueses do Algarve
Ilena Luís Candeias Gonçalves
Ed. Colibri, 2006
- Texto bio-bibliográficos acerca de Lídia Jorge, António Ramos Rosa, Casimiro de Brito, Gastão Cruz, Nuno Júdice, Teresa Rita Lopes, José Vieira Calado e outros.
-
1660
Poemas de Alexandre O´Neill
ditos por Sinde Filipe
Ed. Dinalivro, 2010

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Metafísica e Niilismo, Nietzsche, Ttackl


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"Para formular uma discussão sobre o niilismo, a investigação do primeiro capítulo considera o ambiente histórico em que se mostram evidências para pensar o niilismo como problema filosófico, seguindo a análise e crítica do filósofo Friedrich Nietzsche a partir dos principais conceitos no interior de sua obra: decadência, morte de Deus, desvalorização de valores, transvalorização de valores, vontade de poder e eterno retorno; são alguns dos conceitos e servem de arcabouço para apontar uma crítica à metafísica. No segundo capítulo é feita uma análise sobre as ideias surgidas a partir da leitura de Nietzsche que são desenvolvidas entre o filósofo Martin Heidegger e Ernst Junger. Um diálogo que circunscreve o niilismo e os seus dedobramentos para a Era da Técnica, e, em última análise pensar a sua superação ou ultrapassagem."

Resumo da dissertação apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre no curso de Pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Área de concentração: metafísica.

Trackl na p 10

"Um livre-pensador realiza antecipadamente o desenvolvimento de gerações inteiras"
(NIETZSCHE, 2005, p.52)

Ocidente

Lua, como se um morto saísse
Da caverna azul,
E muitas flores caem
Sobre o atalho rochoso.
Prateado, chora um doente
No lago crepuscular,
Em barco nego
Amantes se foram.
...
Oh, grandes cidades
De pedra, construídas
Na planície!
Tão sem-fala
O sem-fala
O sem-pátria segue
Com fronte sombria o vento,
As árvores nuas na colina.
Oh, distantes e crepusculares rios!
Com violência amedrontam
Aterrador rubor vespertino
Em nuvens de tempestade.
Oh, povos agonizantes!
Pálida vaga
Esmagando-se na praia da noite,
Cadentes estrelas.

(Trackl)




domingo, 5 de janeiro de 2020

Contributos para a História da Justiça e da Saúde de Leiria; Notícias de Colmeias - encadernação do ano de 2019




2553
Notícias de Colmeias
Livro encadernado de 2019
Oferta do Director e proprietário
Joaquim Santos
(com colaborações de António Almeida Santos Nunes
, assinando António d´Almeida Nunes)

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2554
Contributos para a História da Justiça e da Saúde em Leiria
Joaquim Santos
Leiria, 2019
327 páginas A4



nota:
Estou a começar a ficar sem tempo e paciência para manter estes registos...  05-01-2019
veremos... estou a começar a sentir-me cansado ...