segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

A Realidade Não é o Que Parece - Carlo Rovelli


2549
A natureza alucinante do Universo
«Quais são os ingredientes elementares do mundo?
O tempo e o espaço existem? E o que é exatamente a realidade? O físico teórico Carlo Rovelli tem passado a vida a explorar estas questões e, neste livro fascinante, conta como a nossa compreensão da realidade mudou ao longo dos séculos e como os físicos encaram a estrutura do Universo nos dias de hoje.
Com uma prosa elegante e acessível. Rovelli conduz o leitor ao longo de uma extraordinária viagem. De Demócrito a Einstein, de Michael Faraday às ondas gravitacionais e da física clássica ao seu próprio trabalho em gravidade quântica.
Em A Realidade Não é o Que Parece, percebemos de que forma a ideia de realidade evoluiu ao longo do tempo., mas este notável livro convida-nos também a imaginarmos um mundo maravilhoso, no qual o espaço se fragmenta em minúsculos grãos, o tempo desaparece nas menores escalas e os buracos negros esperam para explodir - um vasto Universo ainda em grande parte por descobrir.

A obra fundamental de Rovelli sobre Tempo, Espaço e Matéria» 

in contracapa


terça-feira, 26 de novembro de 2019

Luís Vieira da Mota: Cartas do meu castelo (Contos & Fábulas) e Palavras apócrifas



2548

Dois livros num só
Palavras apócrifas
Cartas do meu castelo
(Contos & Fábulas)
Luís Vieira da Mota
Ed. Ulmeiro, 2019


Mia Couto, Agualusa, Poetas Alcanena, III Colectânea de Poesia Lusófona em Paris


2547
António d´almeida nunes p 53
por vezes tento
Zaida Paiva Nunes pp
201-204
 In memoriam

2546
Ed. da C.M- Alcanena, 2019
António Nunes - pp 21-24
 Zaida Paiva Nunes
pp 123-126


2545
Ed. Quetzal 2019

Três novelas curtas, deliciosas e cheias de humor e suspense, de dois dos autores mais populares e reconhecidos da literatura de língua portugues.

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Poesia e Metafísca - Eduardo Lourenço


2544
O que não somos como filósofos sê-lo-emos como poetas? Se assim é, ninguém como Camões, Antero e Pessoa teria ilustrado tão bela e convincentemente esta fatalidade cultural que nos faz preferir Orfeu à musa mais severa de Parménides. Acrescentemos à tríade abordada nestas páginas de há vinte anos o nome de Pascoaes e o panorama ficará completo. Que os leitores o façam por sua conta e risco.


Vários: Nietzche, Martin Heidegger, Zaratustra, Ser e tempo, Região de Leiria

2543
Suplemento ao 
Diáio de Leiria
out2019

2535
Tradução e Prefácio de
José Marinho
Lisboa Huimarães Editores, 1990



2536
Ed. 2005
pdf Academis.edu




2537
Walt Whitman
Folhas de Erva
Ed. civilizaação Brasileira S



2538
Prefácios de Folhas de Erva
Walt Whitman
Trad introd e notas de Jaime Becerra da Costa
via húmus (int)


2539
O que é a Metafísica
Ed. 2014
internet via 

2540
Zaratustra em busca de terras Natais
Ricardo de Oliveira Toledo
via internet

2541
texto de Robson Costa Cordeiro
Espírito de vingança e redenção da vontade em 
"Assim falou Zaratustra"



2542
Friedrich Nietzche
Ecce Homo
Ed. Companhia de Bolso
cia internet


2534
SER E TEMPO
Parte II´
MARTIN HEIDEGGER
Trad. Marcia Sá Cavalcante Schuback
Univ. S. Francisco via internet

domingo, 3 de novembro de 2019

A Origem da Tragédia - Nietzche (trad. e com. de Luís Lournço)


1096
Se a visão da existência revelada na filosofia de Schopenhauer inspirou A Origem da Tragédia, a música de Wagner abriu a Nietzche o caminho para uma metafísica da arte.




terça-feira, 29 de outubro de 2019

Antologia de Poetas 2019 - Ed. da Câmara Municipal de Alcanena + 3 do Círc. de Leitores

2531
vol I de II
Ed. Círculo de Leitores, 1981

2530
James Clavel
vol II de II
Ed. Círculo de leitores, 1982





2532
ed. Círc Leitores, 1982i


2533
Antologia com 2 poemas meus (pp 22-24 e da Zaida (pp124-126)


segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Revista LER: Walt Whitman, o maior poeta americano (séc. XIX); ligação deste poeta aos heterónimos de Fernando Pessoa - Poemas de Georg Trakl



2528
p 98
"Não há registos de Whitman e Melville alguma vez se tivessem encontrado. O poeta da América (Walt Whitman - com "Folhas de Erva") e o homem que escreveu o grande clássico americano ("Moby Dick"), o romance que é uma espécie de fundação literária daquele território, tinham grandes expectativas acerca de si próprios.)"
Isabel Lucas  
-
p 109 - Whitman & Pessoa, irmãos no Universo - texto de Filipa Melo
p 111
... "Caeiro é o génio que Pessoa invejou em Whitman e que, depois, num dia triunfal, imaginou possuir ele mesmo, já esquecido do mestre original. Caeiro é a glosa do universo de Whitman, ocultada ou sublimada por Pessoa."
...



2529
Ed. Abysmo, 2019
Georg Trakl (Salzburgo, 3f3v1887-Cracóvia, 3nov1914) foi um proeminente poeta expressionista austríaco do início do séc. XX

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Walt Whitman - sua vida e pensamento



2524
Ed. 1970

Cap. I - Um relance pela América do seu tempo (séc. XIX)
Cap. II - 1819-1892  - Os 73 anos de Walt Whitman
Cap. III - «Folhas de Erva»

ANTOLOGIA

Selecção de poemas de «Folhas de Erva»

Deste grande poeta americano diz Czeslaw Milosz:
"Já antes da Primeira Guerra Mundial, toda a poesia europeia sofrera a influência americana por via de Walt Whitman, que, sozinho, praticamente revolucionou a versificação ao esquecer a métrica e a rima em favor do verso livre."
(p 186 do seu livro 2522 já registado neste blogue) 



sábado, 7 de setembro de 2019

A minha Intenção (Czeslaw Milosz); Maçãs Silvestres & Cores de Outono (Henry David Thoreau)


2522
Os ensaios coligidos em A Minha Intenção são uma rica amostra da produção ensaística daquele que é um dos maiores poetas e escritores do século XX. Estes textos percorrem uma parte substancial da sua bibliografia, desde os anos cinquenta até praticamente à sua morte, revelando a enorme diversidade de temas e de géneros de que este extraordinário autor se serviu para descrever a sua particular visão do mundo.
Desde a natureza do que é ser europeu até reflexões profundas sobre religião, filosofia e política, Milosz empresta a cada linha destes ensaios uma análise incisiva e pessoal. A evolução do seu estilo. erudito mas aberto, e da sua personalidade, vincada e idiossincrática, transparecem aqui como talvez em mais nenhuma das suas obras.
Nesta selecção única e inédita, o autor sardónico e mordaz da crítica à sedução do comunismo é também o autor deslumbrado e lírico que conta as suas primeiras viagens pela Europa. O loquaz comentador da identidade polaca e dos seus complexos é também o contido crítico literário. O filósofo é também o biógrafo.

(in contracapa)




2523

A par dos seus textos políticos mais interventivos, Henry David Thoreau celebrizou-se no Nature writing, com escritos telúricos em que a Natureza e a sua sagacidade dão azo a reflexões e inevitáveis comparações com a existência humana. E, no ocaso da vida, o autor polia com esmero os dois breves ensaios aqui reunidos, publicados postimamente em 1862, na revista The Atlantic Monthly.
Em Maçãs Silvestres, o leitor depara com um poético catálogo de espécies, que celebra as virtudes destes humildes frutos, capazes de brotar estoicamente nos recantos mais esquecidos dos bosques, suscitando digressões temperadas por uma lucidez rebelde e refrescantemente espirituosa. Triunfo do natural e do autêntico sobre tudo o que é civilizado, nesses frutos se revê inevitavelmente.
...
Cores de Outono é uma ode a esta estação, um hino a matizes e cambiantes da flora outonal e, sobretudo, ao ritmo digno do mundo natural, avesso ao bulício da civilização. Fragmentos em que Thoreau retira da Natureza supremas lições de vida, Maçãs Silvestres e Cores de Outono ensinam-nos, como o carvalho-vermelho, a almejar por luz e céus limpos, para que o quotidiano não descore; desafiam-nos a ver com olhos de ver e tela de pintor que nos rodeia e, como as folhas caídas a seu tempo, a despojarmo-nos da vida com igual nobreza.

(in badanas) 



quarta-feira, 31 de julho de 2019

O Poder do Agora + Homo Deus




2520
Eckart Tolle
Ed. 2012 reimpressa em 2019

«Mas basta reflectir um pouco para perceber que todos os nossos problemas são ou ressentimentos do passado ou preocupações com o futuro - projecções mentais que nos afastam do momento presente, do eterno Agora.»

in contracapa



2521
Ed. Elsinore, 2019

A história começou quando os homens inventaram os deuses e terminará quando os homens se transformarem em deuses.

in contracapa

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Os animais [haikus]}

2519
ed. 2019
Selecção, organização e versões portuguesas
Joaquim M. Palma

dentro do nevoeiro
três pinheiros e dois grous
marido e mulher

sábado, 13 de julho de 2019

Sete Livros Ilumnados - William Blake

1751
2007, 2ª ed.

E daqueles fogos infinitos
Agarrou primeiro a luz que fluía
Nos ventos; martelando sem parar, condensou
As partículas ténues num Orbe.

Rugindo, indignadas, as faíscas brilhantes
Sofreram o vasto Martelo; mas infatigável
Los malhava a Bigorna; até que glorioso
Um imenso Orbe de fogo forjou.

William Blake, O Livro de Los

ver tb 2517

sexta-feira, 28 de junho de 2019

Milton de William Blake


2517


Milton encena a viagem de autodescoberta e renovação do herói que lhe dá título. No primeiro livro do poema, John Milton regressa do céu ao mundo dos mortais. Sob a forma de um cometa, penetra no corpo de William Blake. A relação entre o poeta vivo e o seu predecessor dramatiza as pulsões contrárias da consciência individual, e uma luta sem tréguas pela afirmação da imaginação e da visão contra a mera exterioridade do mundo material. No segundo livro. Milton une-se à sua emanação feminina, Ololon, progredindo em direcção à superação apocalíptica das divisões entre sexos, entre vivos e mortos, e entre a consciência humana e as suas projecções alienadas no mundo exterior.
...
(in badana da capa)

terça-feira, 11 de junho de 2019

De Homero a Sophia - ensaios literários sobre a viagem; A Brusca de Agustina Bessa Luís


2514
Ed. Verbo, 1971



2513
De Homero a Sophia
Viagens e Poéticas
Helena C. Langrouva
ed. Andelus Novus, 2004

-
A curiosidade da dedicatória da autora à presumível filha de Sophia de Mello Breyner Andresen.

Helena C. Langrouva nasceu em Sintra. É doutorada em estudos Portugueses pela Universidade Nova de Lisboa.


quarta-feira, 5 de junho de 2019

Breve História da Europa, Assim Nasceu Portugal, A Desumanização, Lídia Jorge ((Poesia- O Livro das Tréguas), A Noite Imóvel


2507

BIOGRAFIA

Luís Quintais nasceu em 1968 em Angola. Antropólogo, poeta e ensaísta, leciona no Departamento de Antropologia da Universidade de Coimbra. Como antropólogo tem publicado ensaios em diversas revistas da especialidade sobre as implicações sociais e culturais do conhecimento biomédico, em particular sobre a psiquiatria e seus contextos. Desenvolve atualmente investigação sobre as interações entre biotecnologias, arte e cognição. Como poeta, publicou A Imprecisa Melancolia (1995), Lamento (1999), Umbria (1999), Verso Antigo (2001), Angst (2002), e Duelo (2004), obra a que foram atribuídos o Prémio Pen Clube de Poesia e o Prémio Luís Miguel Nava - Poesia 2005. A coletânea de poesia completa Arrancar Penas a Um Canto de Cisne venceu o Grande Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes APE/C.M. de
Amarante 2015-2016.
-

A NOITE IMÓVEL

(Cf site da Assírio)



2509
Ed. 2019
1º livro de poemas de Lídia Jorge


2510
ed. 2013 (reimpressão em 2016)


2511
8ª edição 2017



2508
2ª edição 2019
-
«Uma história tem um enredo, um meio e um fim. Neste sentido uma civilização não tem história.
Ficamos interessados numa história que conte a ascensão  e a queda de uma civilização, mesmo que essa queda não represente o seu fim.
O meu objectivo aqui é identificar os elementos essenciais da civilização europeia e verificar como se foram reconfigurando ao longo dos tempos; mostrar como as coisas novas tomam forma a partir das antigas; como o antigo permanece e retorna.»
(in badana da contracapa)

Matéria Negra de Manuel Frias Martins, A Morte é uma Flor de Paul Celan, COLÒQUIO|Letras

2506
5jun2019
António Lobo Antunes
Carlos Lopes Pires
(a noite que nenhuma mão alcança, 2018)
pp 234/5/9 
Recenssão crítica de Manuel Frias Martins

2504
que me foi oferecido pelo autor
dediatória em junho2019


2503
Talvez mais do que todos os que conhecíamos, este último livro de Paul Celan (que ele, na ambiguidade do gesto de conservar os poemas, quis e não quis que fosse o último) garvita à volta de um núcleo de sentido(s) que é o de sempre, mas onde se destacam, com contornos mais nítidos, dois vectores maiores: a memória e o silêncio (poderíamos também dizer: a História e a Linguagem).
in Posfácio de João Barrento.


2505
COLÓQUIO|Letras n.200 jan/abr2019
Jorge de Sena
(Editorial 
Chega ao número 200 a Colóquio/Letras.
A revista começou a ser publicada em março de 1971, e desde então tem vindo a prestar um inestimável serviço à divulgação da cultura e da literatura portuguesas e lusófonas.
Ao longo da sua história teve como diretores personalidades destacadas no mundo da universalidade e da literatura, que sempre mantiveram uma linha coerente na publicação de ensaios, recensões e textos de criação inéditos, nela tendo colaborado os grandes representantes da cultura portuguesa e lusófona.
É essa tradição que, desde 2009, assumi preservar e continuar.
Nos quase 50 anos da sua vida, e ao chegarmos a este número 200 - que importa destacar pelo carácter excecional, não só da longevidade, mas acima de tudo por se manter uma referência nos estudos de literatura -, é simbólico o ato de homenagear Jorge de Sena, na celebração do seu centenário.
Nome fundamental da cultura portuguesa, grande poeta, ficcionista e dramaturgo, Sena dedicou-se igualmente à tradução e aos estudos literários que acompanharam a sua atividade de professor no Brasil e em Santa Bárbara, nos Estados Unidos. O dossiê consagrado à sua figura abre com um depoimento do General Ramalho Eanes que, eleito Presidente da República em fins de 1976, convidou para intervir, no primeiro 10 de Junho sob a sua presidência, celebrado na cidade da Guarda, dois dos maiores nomes da literatura portuguesa do século XX, Jorge de Sena e Vergílio Ferreira. Aí proferiram notáveis intervenções, destacando-se a de Jorge de Sena, que libertou a figura e a obra de Camões de equívocos ligados ao seu aproveitamento ideológico pelo regime anterior.
Ao nosso primeiro Presidente da República democraticamente eleito importa agradecer o gesto desta contribuição escrita, reveladora da importância que a Democracia então instaurada teve, e tem, para a Cultura portuguesa no seu todo.
...
Nuno Júdice