quarta-feira, 5 de junho de 2019

Matéria Negra de Manuel Frias Martins, A Morte é uma Flor de Paul Celan, COLÒQUIO|Letras

2506
5jun2019
António Lobo Antunes
Carlos Lopes Pires
(a noite que nenhuma mão alcança, 2018)
pp 234/5/9 
Recenssão crítica de Manuel Frias Martins

2504
que me foi oferecido pelo autor
dediatória em junho2019


2503
Talvez mais do que todos os que conhecíamos, este último livro de Paul Celan (que ele, na ambiguidade do gesto de conservar os poemas, quis e não quis que fosse o último) garvita à volta de um núcleo de sentido(s) que é o de sempre, mas onde se destacam, com contornos mais nítidos, dois vectores maiores: a memória e o silêncio (poderíamos também dizer: a História e a Linguagem).
in Posfácio de João Barrento.


2505
COLÓQUIO|Letras n.200 jan/abr2019
Jorge de Sena
(Editorial 
Chega ao número 200 a Colóquio/Letras.
A revista começou a ser publicada em março de 1971, e desde então tem vindo a prestar um inestimável serviço à divulgação da cultura e da literatura portuguesas e lusófonas.
Ao longo da sua história teve como diretores personalidades destacadas no mundo da universalidade e da literatura, que sempre mantiveram uma linha coerente na publicação de ensaios, recensões e textos de criação inéditos, nela tendo colaborado os grandes representantes da cultura portuguesa e lusófona.
É essa tradição que, desde 2009, assumi preservar e continuar.
Nos quase 50 anos da sua vida, e ao chegarmos a este número 200 - que importa destacar pelo carácter excecional, não só da longevidade, mas acima de tudo por se manter uma referência nos estudos de literatura -, é simbólico o ato de homenagear Jorge de Sena, na celebração do seu centenário.
Nome fundamental da cultura portuguesa, grande poeta, ficcionista e dramaturgo, Sena dedicou-se igualmente à tradução e aos estudos literários que acompanharam a sua atividade de professor no Brasil e em Santa Bárbara, nos Estados Unidos. O dossiê consagrado à sua figura abre com um depoimento do General Ramalho Eanes que, eleito Presidente da República em fins de 1976, convidou para intervir, no primeiro 10 de Junho sob a sua presidência, celebrado na cidade da Guarda, dois dos maiores nomes da literatura portuguesa do século XX, Jorge de Sena e Vergílio Ferreira. Aí proferiram notáveis intervenções, destacando-se a de Jorge de Sena, que libertou a figura e a obra de Camões de equívocos ligados ao seu aproveitamento ideológico pelo regime anterior.
Ao nosso primeiro Presidente da República democraticamente eleito importa agradecer o gesto desta contribuição escrita, reveladora da importância que a Democracia então instaurada teve, e tem, para a Cultura portuguesa no seu todo.
...
Nuno Júdice


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